O Mundo é de facto pequeno para tanta gente. Nós temos uma especial tendência para necessitar de muito espaço e somos egoístas ao ponto de não conseguir abdicar dele ou apenas de uma parte. Ficam outros sem lugar neste Mundo que se diz ser de e para todos. Mas não é.
Imaginem um céu sem estrelas ou apenas com uma, duas no máximo... será que tinha a beleza das noites de céu (ultra) estrelado? Aquelas em que nos apetece ficar ali a comtemplá-lo... É bonito porque fica bem, mas acabamos por querer para nós um céu só com uma estrela ou mais umas que nos sejam úteis ou agradáveis.
Mas de facto o Mundo não chega para o egoísmo de todos e é inevitável que mais cedo ou mais tarde acabe por "rebentar pelas costuras". Não é só a política que está em crise, não é só a política que eventualmente um dia possa entrar em "crash" e que todo o modelo em que vivemos tenha de ser alterado. Todo o Mundo, todas as áreas que a ele pertencem, o estão. E a explosão depende da nossa ânsia em ver o "boom" com maior ou menor rapidez...
Só há um grupo que se exclui do céu negro que decidimos construir: as crianças. Elas estão cá porque "nós" assim o quisemos mas depois acabam por ser postas de lado ou devolvidas como tendo prazo de garantia/validade, caso venham com defeito ou até mesmo sem nenhum.
Há uma coisa simples que apenas uma pequena parte da população percebeu: não é preciso muito. É apenas preciso um pequeno gesto, seja qual for. Mas hoje, amanhã e depois... para que o Mundo possa de facto ter espaço para todos nós.
19 outubro, 2006
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